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O pai da homeopatia, o médico alemão Samuel Hahnemann (1755-1843), tinha bons motivos para ir contra as práticas médicas comuns do século XVIII, que incluíam sangrias, sanguessugas, purgas e outros métodos que realmente causam mais mal do que bem.[1]
Dois efeitos contribuem para a aparente eficácia dos remédios homeopáticos. Em primeiro lugar, várias condições médicas de menor gravidade (por exemplo, uma gripe) têm uma regressão natural, mesmo que nenhum medicamento seja empregado. Ao observar esta regressão após tomar um medicamento ineficaz, a pessoa frequentemente associará a cura ao medicamento, mesmo que este não tenha tido nenhuma participação no processo.[1]
Outro efeito importante é conhecido como efeito placebo. O efeito placebo é bem documentado, sendo empregado nos testes de avaliação de novos medicamentos. Nesses testes se adota um procedimento conhecido como duplo cego. Isto significa que parte dos pacientes recebe o medicamento real e o restante recebe um placebo,[2] sendo que nem os pacientes nem os médicos que aplicam os medicamentos sabem quem está recebendo o quê. Desta forma, é eliminada qualquer influência de fatores psicológicos na evolução da doença. Se o medicamento em teste apresentar resultados significativamente melhores que o placebo, sabe-se então que isto é realmente conseqüência de sua ação química no organismo.[1]
Pode-se argumentar que se o efeito de um medicamento baseia-se unicamente no efeito placebo, isto não constitui um problema, já que a pessoa irá se curar de sua doenças sem sofrer efeitos colaterais resultantes da administração de remédios tradicionais. Isto é realmente válido para doenças auto-limitadas, que não apresentam consequências graves. Por outro lado, a administração de um placebo para doenças graves pode levar a sérias conseqüências (inclusive, em alguns casos, a morte). Este é um risco assumido conscientemente por pacientes que se oferecem voluntariamente para participar de pesquisas de novos medicamentos.[1]
Dos mais de 4,5 milhões de trabalhos publicados em mais de 10 mil revistas médicas e biológicas desde 1972,[5] foram encontrados apenas 61 trabalhos de pesquisa que obedecem o padrão científico aceitável para a determinação objetiva do efeito de um medicamento, que é chamado de ensaio clínico prospectivo aleatorizado duplo-cego.[6]
Segundo o Gospel Prime:
“”O Sindicato dos Médicos Católicos (UCP) da Alemanha está oferecendo em seu site um tratamento homeopata que cura a homossexualidade. Chamado de "Terapias Alternativas para a Homossexualidade" o método é oferecido como a única forma de fazer com que indivíduos com inclinação para a homoafetividade sejam "tratados" e "curados".
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— Homeopatia pode curar homossexualidade, dizem médicos cristãos. Gospel Prime, 3 de junho de 2011 |
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