Correio[nota 1] (antigo Correio da Bahia, embora ainda seja chamado assim, eventualmente)[3] é um jornal diário que circula no estado brasileiro da Bahia. O Correio faz parte da Rede Bahia, conglomerado de mídia baiano. No meio digital, o jornal conta com o portal Correio 24 Horas, uma plataforma de acesso gratuito composta por blogues e postagens de colunistas, matérias e reportagens, na mesma linha editorial da versão impressa do jornal. É o jornal líder de audiência na Bahia, atingindo a primeira colocação tanto em acessos digitais quanto em circulação impressa.[4]
O Correio da Bahia foi fundado em 20 de dezembro de 1978 por Antônio Carlos Magalhães,[5] tendo como primeiro editor-chefe Sérgio Tonielo, e começou a circular em 15 de janeiro de 1979.[6] Antes da criação do jornal, ACM havia tentado, junto a outro grupo, comprar o Jornal da Bahia, sem sucesso.[7]
Em 7 de maio de 2000, o jornal passou a circular também nos domingos e estreou os cadernos Repórter, Bazar e Trabalho.[8] Em julho de 2006, o Correio da Bahia mudou de sua antiga sede na Avenida Paralela, indo para o atual endereço na Federação, onde já estavam instalados outros veículos da Rede Bahia.[6] Dois anos depois, em julho de 2008, o jornal estreou uma nova redação multimídia,[9] e 1 mês depois, sofreu reformulações gráficas.[10]
Segundo auditoria do Índice Verificador de Circulação (IVC) divulgada pela Associação Nacional de Jornais (ANJ), no mês de setembro de 2010, o Correio ultrapassou o jornal A Tarde, que ocupava a liderança há décadas.[11] Em 2012, tinha uma média de 62 070 exemplares vendidos, tornando-se o maior jornal da região Nordeste e o 16º maior do Brasil em circulação.[12]
Em 2015, o jornal ganhou o Prêmio OAB de jornalismo na categoria "imprensa escrita" com a reportagem "Onde está meu filho?", sobre o caso Geovane.[13] Em novembro de 2019, o jornal lançou uma série de reportagens sobre os problemas financeiros do metrô, feita em parceria com os jornais O Povo (de Fortaleza) e Jornal do Commercio (de Recife).[14]
2008: Venceu o Prêmio AMB de Jornalismo com as reportagens sobre a Operação Jânus, dos jornalistas Flávio Costa e Marcelo Brandão.[16]
2009: Venceu o Prêmio Imprensa Embratel na categoria "fotografia" com a imagem "Ladrão em Fuga", de Adenilson Nunes.[17]
2011: Venceu o Prêmio Dom Helder Câmara de Imprensa, da CNBB, com a série de reportagens "Além do Hábito", sobre a vida da então beata Irmã Dulce, feita pelos jornalistas Alexandre Lyrio, Jorge Gauthier e Victor Uchôa.[18]
2020: Venceu o The Most Engaging Stories of 2019 (As Histórias Mais Envolventes de 2019) do estudo da ChartBeat, concedido as jornalistas Fernanda Varela e Naiana Ribeiro.[19]