Felicíssimo Cardoso | |
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O General Felicíssimo Cardoso | |
Dados pessoais | |
Nome completo | Felicíssimo Fernandes Cardoso Neto |
Apelido | General do Petróleo |
Nascimento | 8 de março de 1887, Rio de Janeiro, Distrito Federal Império do Brasil |
Morte | 7 de outubro de 1977 (90 anos), Rio de Janeiro, Rio de Janeiro Brasil |
Vida militar | |
País | Império do Brasil República do Brasil |
Força | Exército Brasileiro |
Hierarquia | General de exército |
Comandos | Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (CEDPEN). |
Felicíssimo Cardoso (Rio de Janeiro, 8 de abril de 1887 - Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1977) foi um militar brasileiro.
Felicíssimo foi líder da corrente nacionalista do Exército, carinhosamente apelidado de General do Petróleo [1]. Queria preservar o que considerava as maiores riquezas do país: o petróleo e a Amazônia. Presidiou e orientou várias organizações patrióticas como a "Liga Antifascista da Tijuca", a "Liga pela Emancipação Nacional" e o "Centro de Defesa do Petróleo e da Economia Nacional". Foi um dos líderes da campanha "O Petróleo é Nosso", organizando reuniões promovendo o monopólio do petróleo em sua casa.[2][3] Por essa razão ficou conhecido como o "General do Petróleo".
Foi membro do Conselho Mundial da Paz, a partir de 1951. No Congresso em Estocolmo em 1954 representou os partidários pela paz do Brasil. Foi, durante anos, presidente do Centro de Estudos e Defesa do Petróleo e da Economia Nacional (CEDPEN).
Durante sua vida, acreditou que o real poder se encontra na classe média e nunca na burguesia. Acreditava que, uma vez que todos pudessem ser da dita classe média, a igualdade seria levada à todos formando uma sociedade forte, justa e bem alicerçada.
Alguns momentos de sua vida estão relatados no livro Memórias de Luz e Sombra, de autoria de seu neto Felicíssimo Cardoso Neto.[1]
Fundou, em fevereiro de 1949 no Rio de Janeiro, o semanário Emancipação que, em seu primeiro editorial, se definia como um Semanário dedicado à defesa da economia nacional - Não há independência política sem independência econômica. Foi o primeiro diretor do semanário, juntamente com o coronel Hildebrando Pelágio Rodrigues Pererira.
Em novembro de 1955, durante grave crise político-institucional que o Brasil atravessava, o Emancipação divulgou o que considerava os dois pontos básicos de defesa da Petrobras:
1 – A luta de defesa do petróleo deve visar acima de tudo, o combate frontal aos trustes norte-americanos, que são os inimigos principais da lei nacionalista brasileira, beneficiários de sua liquidação. 2 – A solução patriótica, que merece o entusiástico apoio de todos os brasileiros, está contida, no fundamental, na Lei n° 2004, que criou a Petrobras. Assim sendo, cabe aos patriotas esclarecer a todas as camadas da população porventura equivocadas sobre o real sentido progressista da Petrobras, fruto das gloriosas lutas de nosso povo— Semanário Emancipação, novembro de 1955
Era neto do general Felicíssimo do Espírito Santo Cardoso, filho do marechal Joaquim Ignácio Baptista Cardoso, irmão do general Leônidas Cardoso, pai do tenente-coronel Joaquim Ignácio Baptista Cardoso Neto, avô do contabilista e escritor Felicíssimo Cardoso III e tio do sociólogo e ex-presidente da República do Brasil Fernando Henrique Cardoso[4][5]