Filipe (feminino Filipa) é um prenome da onomástica da língua portuguesa. Sua origem é o prenome grego Φίλιππος [Fílipos], latinizado em Philippus, composto de φιλέω [filéo], "querer, amar com afeto de amizade", e ἵππος [híppos], "cavalo". Na Grécia antiga, a propriedade de cavalos era disponível somente a pessoas ricas o bastante para pagá-los. Portanto, "O que ama os cavalos" também pode ser entendido como "nobre".
"Filipe" é um nome que goza de grande popularidade desde a Antiguidade até os dias atuais, tendo sido a denominação de vários reis macedônios, entre eles o pai de Alexandre Magno. Já em época cristã, o nome continuou sendo popular graças ao culto a São Filipe, um dos doze apóstolos de Cristo e evangelizador da Frígia.
Além do apóstolo, há vários santos chamados "Filipe", entre eles o florentino São Filipe Néri.
Embora comuns, as variações diretas da forma vernácula Filipe são incorretas de acordo com a norma vigente[1].
No Brasil, é bastante comum a grafia Felipe, grafia arcaizante [carece de fontes] e também de influência castelhana. Também pode-se encontrar, dada a flexibilidade das leis do registro civil brasileiras, combinações como Felippe, Filippe, Philipe, Phillippe, Fillipe, Filipi, Filip etc., ou seja, trocando o primeiro "i" por "e", o "F" por "Ph", o "l" por "ll", o "p" por "pp" ou o último "e" por "i" ou "o", ou ainda suprimindo o último "e".