Giorgio Mortara | |
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Nascimento | 4 de abril de 1885 Mântua |
Morte | 30 de março de 1967 (81 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Itália, Reino de Itália |
Alma mater | |
Ocupação | economista, estatístico, matemático |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade de Milão |
Giorgio Mortara (Mântua, 4 de abril de 1885 — Rio de Janeiro, 30 de março de 1967) foi um economista, estatístico e demógrafo italiano.[1]
Foi professor das Universidades de Messina entre 1909 e 1914, Roma (1915–24) e Milão (1924–38), e diretor do jornal Giornale degli economisti (1910–38). Residiu em Berlim entre 1907 e 1908, onde trabalhou com Ladislaus von Bortkiewicz na teoria da probabilidade e particularmente na lei dos eventos raros. Também é conhecido pela construção de índices estatísticos para medir os efeitos conjunturais (barómetros económicos). Forçado a deixar a Itália em 1939 por motivos étnicos, mudou-se para o Rio de Janeiro, no Brasil a convite do político brasileiro José Carlos de Macedo Soares, onde foi assessor técnico do Conselho Nacional de Estatística e consultor técnico da Comissão Censitária Nacional, tendo criado o Laboratório de Estatística. Em 1954 foi nomeado presidente da União Internacional para o Estudo Científico de População, da qual tornou-se presidente honorário em 1957. voltou a lecionar na Universidade de Roma, da qual foi nomeado professor emérito em 1961. Entre as suas obras, destaca-se Prospettive economiche (quinze volumes, 1921–37).[2][3] Venceu o Prémio Marzotto em 1962.[4]