Glory Opera | |
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Informação geral | |
Origem | Manaus, Amazonas |
País | Brasil |
Gênero(s) | Power metal metal progressivo |
Período em atividade | 1997 — atualmente |
Integrantes | Kleber Ramalho Bruno Souza Kleiberson Lisboa Emerson Dácio Helmut Quacken |
Ex-integrantes | Humberto Sobrinho Stanley Wagner Gustavo Di Pádua Renato Sotto Douglas Jen Fernando Giovannetti Paulo Rangel Giovanni Andrade Carlos Ceroni Casé Mar Jean Rothen Thiago Forlevize |
Glory Opera é uma banda de power metal e metal progressivo do Brasil.
O Glory Opera foi formado em 1997, em Manaus, mas despontou no cenário nacional em outubro de 2000, quando o baterista Helmut Quacken e o vocalista Humberto Sobrinho foram convidados por Rafael Bittencourt, guitarrista do Angra, para fazer testes para a banda. A história começou em Recife com um amigo de Humberto, que entregou a Kiko Loureiro, também guitarrista do Angra, uma fita com um show do Glory Opera realizado em agosto de 2000.
Em janeiro de 2001, Helmut e Humberto foram para São Paulo fazer os testes do Angra. Humberto chegou a gravar duas músicas, Acid Rain e Running Alone. Apesar de Edu Falaschi e Aquiles Priester serem os novos integrantes da banda, a experiência valeu como intercâmbio musical, juntamente com a certeza de que o Glory Opera já estava sendo reconhecido.
O Glory Opera lançou seu primeiro álbum no dia 12 de outubro de 2002, Rising Moangá, pela gravadora Megahard. O feito foi comemorado com um show em Manaus para cerca de mil e quinhentas pessoas. A principal marca da estreia, e que é tida como um diferencial da banda, é a presença de elementos da cultura amazônica, tanto na melodia quanto nas letras. A formação tinha os fundadores da banda: Helmut Quacken na bateria, Jean Rothen na guitarra, Emerson Dácio no baixo e Paulo Rangel nos teclados, mais Humberto Sobrinho nos vocais, e Stanley Wager na guitarra (músico convidado).
O álbum narra a saga de um índio guerreiro que se apaixona por Iara. Na época a banda recebeu alguns prêmios de sites especializados e revistas, sendo eleita, por exemplo, a revelação do ano de 2002 pela revista Rock Brigade,[1] e deu um grande passo na carreira da banda, rendendo-lhes uma pequena turnê passando por São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro, abrindo para o Nightwish nas duas últimas cidades citadas.[2]
A turnê começou dia 1 de maio de 2002 em Manaus, e terminou em 10 de julho de 2004 no Directv Music Hall, em São Paulo, foram cerca de 30 shows. Em 2002 a banda abre 2 shows para o Nightwish e um para o Shaman. Nesse ano a banda toca em São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. No fim de 2002 o tecladista Paulo Rangel e o guitarrista convidado, Stanley Wagner, saem banda. Entra o tecladista convidado Geovanni Andrade, e a banda passa a ter apenas um guitarrista.
Em 2003, após ser um dos selecionados através de votação no site heavymelody, o Glory Opera foi considerado um dos melhores shows do Brasil Metal Union, festival que reúne todos os anos em São Paulo as principais bandas brasileiras de heavy metal. A banda tocou no mesmo dia que o Symbols, Sagga, Tuatha de Danann entre outras. Ainda em fevereiro de 2003, a banda foi convidada para abrir novamente o show do Shaman, dessa vez em Manaus, que contou com a presença de mais de 3000 pessoas. Já em abril, a edição da revista Rock Brigade premiou os melhores do ano de 2002, todos eleitos pelo público. Como destaque de banda nacional revelação, o Glory Opera conquistou a primeira colocação. E na revista Roadie Crew, no mesmo mês, a banda ficou na segunda posição. No segundo semestre de 2003 a banda voltar a ter dois guitarristas, entra Casé Mar, e a banda começa a trabalhar novo material.
Em meados de 2004 a banda participa do CD Within Infinity, que é um álbum tributo ao Stratovarius. A música gravada foi Forever Free, com o CD lançado no Japão, Europa e América do Sul pela Northwind Records e Megahard Records em setembro 2004. Ainda em 2004 a banda participou pela segunda vez consecutiva do BMU em São Paulo como co-headliner, ao lado do Torture Squad e Eterna. A banda se apresenta também no Rio de Janeiro.
O segundo álbum começa a ser gravado em 2005, mas devido a uma cirurgia no pé esquerdo de Helmut, mais o abandono da gravadora Megahard, que deixa a banda no meio das gravações, deixando uma grande divida e parando os registros por um certo tempo. Nessa época a banda só recebia propostas irrisórias das demais gravadoras, mais o nascimento da filha de Helmut, causando o atraso pra o lançamento do primeiro álbum.
Enfim, Equilibrium é lançado no início de 2007. O trabalho conta, em quase 77 minutos de música, a história de um guerreiro desde o seu ritual de iniciação, até seus primeiros conflitos com tribos inimigas e sua paixão proibida, num clima totalmente indígena regada a lendas e mitos, onde amor, ódio e traição se misturam usando a Amazônia como pano de fundo. O álbum foi gravado no Diesel Estúdio em São Paulo, e no ABM Estúdio, em Manaus, de abril de 2004 até março de 2005. A produção, mixagem e masterização foi de Paulo Brancaccio, que também gravou alguns backins vocals. As participações foram de Vitor Rodrigues e Camila Scenne nos vocais da música "Drowning Into Madness", Marcos Iahn e Giovanni Andrade nos teclados e Mariozinho na percussão, a arte foi de Felipe Nogueira. Todas as letras foram de Jean Rothen, os teclados e arranjos orquestrais foram de Emerson Dácio e Casé Mar. Algumas faixas desse álbum foram disponibilizadas para download no site da banda.[3][4] Novamente fugindo dos clichês do estilo, as letras da banda em seu segundo álbum também falam da cultura do Amazonas.
Em junho de 2007 a banda abre o show do Symphony X em Manaus, 3 dias depois do show saem da banda: Jean Rothen, Emerson Dácio e Casé Mar. No fim de 2007 são anunciadas as entradas de, Renato Sotto (Arghon) e Gustavo Di Pádua (Endless, Aquaria) nas guitarras, Fernando Giovannetti (Aquaria, Live & Loud, Anime Friends e The Supremacy) no baixo e Carlos Ceroni (Kavla) nos teclados.
A Glory Opera é então reformulado e, após isso, os únicos remanescentes foram o baterista Helmut Quacken e o vocalista Humberto Sobrinho. Humberto continuou com os demais na busca incessante por um reconhecimento maior, pois os muitos fãs incentivavam a banda a continuar. Humberto quase chegou a abandonar a banda e a música pelo mesmo motivo dos ex-membros, mas surgiu uma luz no final do túnel. Fizeram uma turnê pelo Nordeste do Brasil em dezembro de 2008 por várias cidades, e depois pararam para descanso e programação da continuação da turnê. No ano de 2008 o baterista Helmut Quacken produziu o álbum da banda japonesa Lost Age, que contou com a participação de outros membros da Glory Opera. Ainda neste ano ocorrem outras mudanças, sai o guitarrista Renato Sotto e entra Douglas Jen (SupreMa). A turnê do Equilibrium começa no fim do ano, mas por problemas com produtoras muitas datas pré agendadas são canceladas e são realizados poucos shows.
No inicio de 2009, logo depois do fim da turnê do Equilibrium, o vocalista Humberto Sobrinho entra na banda Hangar, do renomado baterista brasileiro Aquiles Priester. Ele grava o álbum Infallible, que é lançado em setembro de 2009, com Humberto saindo da banda em julho de 2011, alegando problemas pessoais. Já com muitos anos de estrada, a banda segue sendo apreciada nos meios do metal e sendo executada em importantes rádios de heavy metal do Brasil.[5]
Em meados de 2011 uma novidade, os fundadores da banda retornam, Jean Rothen (guitarra) e Emerson Dácio (baixo), mais Casé Mar (guitarra). A banda segue fazendo shows esporádicos desde 2011.
Em meados de 2012, Humberto Sobrinho é anunciado como novo vocalista da banda inglesa Achillea, e grava um álbum chamado "Fight Or Fall", lançado no inicio de 2013. No começo de 2013 entra para a banda o tecladista, Mauro Lippi.