Lara de Sousa | |
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Nascimento | 1991 (33 anos) Maputo |
Cidadania | Moçambique |
Progenitores |
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Alma mater | |
Ocupação | realizadora de cinema |
Lara Carolina Noronha Abranches de Sousa (Maputo, 1991), também conhecida por Lara de Sousa ou Lara Sousa, é uma cineasta moçambicana que constroi um cinema com reflexão sobre ser mulher negra e seus afetos.[1][2][3]
Com formação em uma escola cubana de cinema, Lara de Sousa é especializada em Realização de documentário pela Escuela Internacional de Cine y Televisión (EICTV) de San Antonio de los Baños, Cuba. Produz curtra-metragens em formato de documentário e ficção com estética ensaística e auto-referencial.[1][4][5]
O Sundance Institute apoiou, em 2021, projectos documentários em todo o globo, financiando 18 bolsas. Destes, 13 foram coordenados por mulheres cineastas. Lara Sousa e Everlane Moraes desenvolveram The Ship and the Sea.[6]
No mesmo ano, o filme We the People of the Islands, dirigido e produzido por Lara Sousa e Elson Santos (Moçambique e Cabo Verde) foi referenciado pelo International Emerging Film Talent Association (IEFTA) para o Cannes Docs. Conta a história de uma operação secreta de um grupo de 31 jovens cabo-verdianos, incluindo uma mulher, que, em 1965, embarcou para Cuba para receber formação militar para libertar o país do colonialismo.[7]
A colaboração entre o Durban FilmMart Institute, Rede de Cinema e Audiovisual PALOP-TL e IEFTA seleccionou este filme para participar no FilmMart 2021, entre cinco projectos fílmicos africanos lusófonos. O júri contou com a participação de 4 mulheres especialistas: Samia Zaman, Magdalene Reddy, Faiza Williams e Jana Wolff.[8]
O artista angolano Coréon Dú foi convidado para ser o palestrante principal nesta edição do Durban Film Mart no evento DFM Conversations: Driven By Inspiration, moderado por Lara de Sousa.[9]
Fez ainda parte, em 2021, do júri do KUGOMA – Fórum de Cinema de Moçambique, juntamente com os cineastas João Ribeiro e Inadelso Cossa.[10]
Com Johanné Gómez Terrero, artista e educadora originária da República Dominicana, coordenou a primeira edição de MiradasAfro, o espaço formativo de MiradasDoc dirigido a documentalistas africanos e afrodescendentes.
Foi ainda programadora do Festival Documental DOCKANEMA de Mocambique e está envolvida em projectos sociais e de desenvolvimento, com foco em temas de género e direitos humanos.[5][11]