Nota: Se procura pelo conceito espiritual de origem algonquina, chamado em inglês de manitou, veja Manitu.
O manitol é um tipo de açúcar que pode ter várias utilizações como por exemplo:
Na fabricação de condensadores eletrolíticos secos, que são usados em rádios, videocassetes e televisores, podendo por isso tais aparelhos serem atacados por insetos, em particular formigas.
Em um acidente vascular cerebral agudo pode ser usado para diminuir a pressão intracraniana (sua administração nos vasos sanguíneos aumenta a pressão osmótica dos vasos, o que leva passagem de líquido do sistema nervoso para o sistema circulatório, drenando a caixa craniana).
Os 3 estudos publicados pelo médico brasileiro Júlio Cruz[1][2][3] demonstrando a eficacia de altas dosagens do manitol no tratamento de paciente após um acidente vascular cerebral agudo são questionados na literatura[4]. Em 2005 o Dr. Cruz cometeu suicídio e a Universidade Federal de São Paulo, da qual ele se dizia filiado, anunciou que ele nunca foi empregado de lá. Atualmente a Cochrane suspendeu a recomendação para uso do manitol [5] e há indícios de que ele pode agravar um edema cerebral.[6]
Referências
↑Cruz J, Minoja G, Okuchi K. Improving clinical outcomes from acute subdural hematomas with the emergency preoperative administration of high doses of mannitol: a randomized trial. Neurosurgery. 2001 Oct;49(4):864-71. PMID 11564247
↑Cruz J, Minoja G, Okuchi K. Major clinical and physiological benefits of early high doses of mannitol for intraparenchymal temporal lobe hemorrhages with abnormal pupillary widening: a randomized trial. Neurosurgery. 2002 Sep;51(3):628-37; discussion 637-8. PMID 12188940
↑Cruz J, Minoja G, Okuchi K, Facco E. Successful use of the new high-dose mannitol treatment in patients with Glasgow Coma Scale scores of 3 and bilateral abnormal pupillary widening: a randomized trial. J Neurosurg. 2004 Mar;100(3):376-83. PMID 15035271