Reynaldo dos Santos | |
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Nascimento | 3 de dezembro de 1880 Vila Franca de Xira, Portugal |
Morte | 6 de maio de 1970 (89 anos) Lisboa, Portugal |
Nacionalidade | Português |
Cônjuge | Suzana Cid Irene Virote de Carvalho Quihó |
Filho(a)(s) | João Cid dos Santos |
Ocupação | Médico, escritor, historiador |
Prémios | Prémio José de Figueiredo 1952 |
Magnum opus | A Torre de Belém |
Reynaldo dos Santos GCSE (Vila Franca de Xira, 3 de dezembro de 1880 — Lisboa, 6 de maio de 1970) foi médico, escritor e historiador de arte português. Foi pioneiro nos campos da cirurgia vascular e urologia, publicou inúmeras obras sobre a arte portuguesa do século XV, someadamente sobre o estilo manuelino e sobre as pinturas de Nuno Gonçalves.
Licenciado em Medicina em 1903 pela Faculdade de Medicina de Lisboa, foi nomeado Professor de Cirurgia e Urologia em 1907.[1] Em 1908 foi para Paris, onde trabalhou com Theodore Tuffier. Relacionou-se com diversas individualidades entre as quais Carrel e Cushing. De regresso a Lisboa, dedicou-se com paixão à cirurgia. A 28 de junho de 1919, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2] Em 1928 realiza a sua primeira Arteriografia e logo a seguir uma aortografia translombar. Em 1937 foi condecorado por Rudolph Matas com a Violet Heart Fund Medal, por ter sido "o cirurgião que mais contribuiu para o avanço da cirurgia vascular.[3] A 7 de março de 1940, foi elevado ao grau de Grã-Cruz da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[2]
O interesse pelas Belas-Artes nasce na sua juventude, durante as férias, na Figueira da Foz, "quando, conjuntamente com Henrique de Vilhena, começa a participar nas campanhas arqueológicas conduzidas pelo advogado António Santos Rocha que lhe aconselha a ler Taine, autor que vai desempenhar grande influência no campo dos estudos da arte".[4] Sem esquecer o seu amor pela literatura, Reynaldo dos Santos frequentou diversos círculos intelectuais, onde conviveu com personalidades como Almada Negreiros, Aquilino Ribeiro, Eugénio de Castro, Afonso Lopes Vieira, Jaime Cortesão, Viana da Mota e Raul Brandão, entre muitos outros. Reynaldo dos Santos destaca-se como um dos mais importantes historiadores de arte portugueses do século XX.
Encontra-se colaboração da sua autoria nas revistas Homens Livres [5] (1923), Lusitânia [6] (1924-1927), nos Anais das bibliotecas, arquivo e museus municipais.[7] (1931-1936), na Revista Municipal [8] (1939-1973) publicada pela Câmara Municipal de Lisboa e na revista luso-brasileira Atlântico.[9]
Precedido por António Egas Moniz |
Sócio correspondente da ABL - cadeira 2 1957 — 1970 |
Sucedido por João Gaspar Simões em literatura e João Cid dos Santos em Medicina[1][2] |
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