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A especificação DV original, conhecida como Blue Book, foi padronizada dentro da família de padrões IEC 61834. Esses padrões definem recursos comuns, como videocassetes físicos, método de modulação de gravação, magnetização e dados básicos do sistema na parte 1. A Parte 2 descreve as especificidades dos sistemas 525-60 e 625-50.[1] Os padrões IEC estão disponíveis como publicações vendidas por IEC e ANSI.
Em 2003,[2] o DV foi acompanhado por um sucessor HDV, que usava o mesmo formato de fita com um codec de vídeo diferente. Algumas câmeras na época tinham a capacidade de alternar entre os modos de gravação DV e HDV.
Todos os formatos de vídeo baseados em fita e discos ópticos tornaram-se obsoletos porque as câmeras que gravam em cartões de memória e unidades de estado sólido se tornaram a norma, pois oferecem maior robustez, velocidade e espaço de armazenamento, o que permite maior taxa de bits e resolução de vídeo, embora o Às vezes, o padrão de codificação DV ainda é usado.
O formato de Vídeo Digital (DV, na sigla em inglês, de Digital Video) é um formato de vídeo lançado em 1995 e que permite registrar vídeos em fitas cassete digitais sobre uma leve compressão para cada imagem. Isto facilita a transferência diretamente do vídeo para um computador para realizar a edição.

As fitas cassete DV existem em sete formatos: DV, MiniDV, DVCAM, Digital8, DVCPRO, DVCPRO50 e DVCPRO HD. Elas registram um vídeo digital comprimido graças a um método DCT. A qualidade do vídeo digital é superior aos formatos analógicos atuais, como o video8, VHS-C ou o Hi-8.
O formato DV foi desenvolvido por um amplo consórcio de empresas, agrupando a Matsushita (dona da Panasonic), Philips, Sony, Technicolor, juntas com a Hitachi, JVC, Mitsubishi, Sanyo, Sharp e Toshiba, mais as empresas de informática Apple Computer e IBM, num total de mais de 50 corporações. Esta aliança industrial histórica no mundo da eletrônica se uniu para definir as especificações da nova geração de magnetoscópios do grande público.
A imagem é de resolução padrão de 720x576 pixels em PAL 50 Hz e 720x480 pixels em NTSC e variações do PAL em 60 Hz dividos sobre duas tramas comprimidas em Jpeg, e a proporção da imagem é de 1:25, com uma resolução horizontal de 500 linhas, um relação S/B (Signal/Bruto) de 54dB e uma banda passante crominância de 14 MHz. O DV oferece desempenhos bem superiores aos dos formatos analógicos Hi-8 e S-VHS.
A compressão de dados se utiliza dos padrões MJPEG: JPEG e MPEG efectua-se segundo o conteúdo da imagem em intra-quadro ou em intra-imagem. Isso serve para eliminar as redundâncias entre os dois quadros de uma imagem, quando existem, e obter uma melhor eficácia de compressão. Em alguns casos, não se leva em conta a redundância temporal entre as imagens, cada uma delas é codificada separadamente e não dependentes de nenhum outro que permite uma montagem da imagem anterior. A perda inicial do sinal video 4:2:0 ou 4:1:1 é de 125 Mbits/s. Ele é reduzido, após compressão à 25Mbits/s com uma taxa de compressão da ordem de 5:1.
O formato DV pode tratar 4 pistas échantillonnées a 32 kHz e codificadas em 12 bits, ou 2 pistas em 48 kHz e codificadas sobre 16 bits.
Há diferentes tipos de fitas para o formato DV. Certas fitas são dotadas de um pequeno chip de memória que permitem arquivar um verdadeiro catálogo de seqüências registradas e de imagens fixas com os dados de índice, tais como a data ou a hora de captura, além de informações relativas aos parâmetros da câmera durante as gravações, tais como a abertura do diafragma ou a velocidade do obturador. Esse chip não pode ser utilizado além das câmeras que possuem esta função.
Existem dois tipos de conectores que são utilizados para transferir a informação que foi registrada sob a forma digital sobre o suporte anterior ao formato DV. Seus conectores não fazem o papel transporte a fim de obter de um ficheiro vídeo DV de tipo 1 ou 2. Certos camescopes que possuem os conectores S VHS/RCA áudio passam pela entrada e permitem gravação dos sinais analógicos DV. Certos camescopes lêem/enumeram as informações de K7 8mm Hi8 para a saída DV. A Canopus comercializa um conversor A/N para sinal analógico com um par de conectores (2RCA áudio/1S VHS vídeo).
Qualquer "software" de edição de vídeo suporta a captura DV. Alguns são especializados em DV como scenalyzer ou Kino.