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v - t - e
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“”Não quero crer, quero saber.
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| —Paulo Bittencourt [1] (Muitas citações na internet são incorretas, e essa é uma delas, frequentemente atribuída a Carl Sagan, que nunca disse ou escreveu essa frase.)[2] |
Paulo Bittencourt (registrado como Paulo Roberto de Paula Bitencourt) é um livre-pensador, humanista e ateísta austríaco nascido no Brasil.
Paulo Bittencourt diz ter sido “abusado” quando criança, isto é, submetido a doutrinação infantil. Sua mãe o levou à Igreja Adventista do Sétimo Dia, que ensina que a Terra foi criada em 6 dias, tem 6.000 anos e dinossauros foram extintos porque não couberam no barcão de Noé.[3] Levado desde o berço a acreditar que trabalhar para um homem invisível celestial é a mais nobre de todas as profissões, em 1987 Bittencourt se matriculou numa faculdade adventista, em São Paulo, para estudar Teologia. Faltando três semestres para se tornar um homem de Deus, as histórias da Bíblia começaram a lhe parecer ridículas e o grau de controle exercido pela igreja sobre sua vida, exagerado. Por isso, abandonou os estudos e se mudou para a Europa, acabando por se radicar em Viena, Áustria, onde se graduou pelo Conservatório da Cidade de Viena como cantor de ópera. Em 1995, Bittencourt passou a integrar a trupe do maior teatro de língua alemã, o Burgtheater, tanto como cantor quanto ator.[4]
Apesar de ter saído da igreja e passado a viver sem se importar com religião e crença em Deus, Paulo Bittencourt tinha ressalvas quanto a se considerar ateu. Isso mudou quando leu o livro Ética, de Bento de Espinosa. Quando, com a maciça ajuda das igrejas evangélicas, Jair Bolsonaro, uma cópia barata, mas não menos perigosa, de Donald Trump, foi eleito presidente do Brasil, um país em que 25 novas igrejas evangélicas são abertas por dia,[5] Bittencourt passou a rotular de “terrivelmente ateu”, uma gozação que ele faz do “terrivelmente evangélico” de Bolsonaro. A ascensão ao poder do ultraconservador e direitista radical Bolsonaro compeliu Paulo Bittencourt a fazer vídeos e escrever sobre os males da religião e os benefícios de ser um livre-pensador. [6] Horrorizado com o explosivo crescimento dos evangélicos e a cada vez maior imposição de religião na política, Paulo Bittencourt afirma que o Brasil está sendo transformado numa Arábia Saudita protestante, num Irã evangélico e num Afeganistão pentecostal.[7]
Paulo Bittencourt é o autor dos livros Liberto da Religião: O Inestimável Prazer de Ser Um Livre-Pensador, Perdendo Tempo Com Deus: Por Que Sou Ateu e Com Zeus Não Se Brinca: Loucuras da Crença em Deus.[8]
“”Não rejeito Deus, pois para eu poder rejeitá-lo ele primeiro teria que existir.
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| —Paulo Bittencourt (Perdendo Tempo Com Deus)[9] |
“”Respeito o direito das pessoas de acreditar em imbecilidades, não as imbecilidades em que as pessoas têm o direito de acreditar.
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| —Paulo Bittencourt (Liberto da Religião)[10] |
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